quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Funções administrativas: Direção

 Funções administrativas: Direção

 

A administração é uma atividade executada por pessoas que possibilita alcançar o objetivo de uma organização previamente definido, de forma eficaz com maior eficiência.

 

Funções Administrativas:

Planejamento, Organização, Direção e Controle

(PODC): Planejamento, Organização, Direção e Controle.

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo


Para conhecer as funções de um administrador de empresas, entenda o que cada função administrativa significa.

Nesta postagem abordarei a função administrativa Direção

 

Função administrativa: Direção

 

Coloquei várias definições que costumam cair em concursos públicos.

Direção é a terceira função administrativa e é encarregado pelo êxito da organização.

A direção é responsável por coordenar esforços, comunicar, incentivar, motivar e liderar os profissionais para atingir os objetivos da empresa.

A direção é um processo interpessoal que determina relações com indivíduos e grupos. As outras funções administrativas como planejamento, organização e controle são impessoais.

Ela estabelece mecanismos de treinamento, capacitação, motivação e comunicação; A direção coordena as pessoas para a execução dos processos de trabalho definidos pela organização;

Dirigir é conseguir dos empregados que eles façam as coisas que você deseja que eles façam através de designação de tarefas e instruções; é transmitir objetivos, pedir cooperação ou ideias e se comunicar com seus subordinados.

Direção ou comando, representa o poder do superior de dar ordens e cobrar a execução delas por seus subordinados.

Ser responsável por orientar os funcionários através de uma boa comunicação.

Um administrador que entende bem a função de direção tem a habilidade de liderança para conversar com os funcionários.

Dirigir uma empresa é ter um relacionamento interpessoal dos administradores em todos os níveis da organização com seus subordinados.

A empresa pode até fazer um excelente planejamento e organização, mas se não tiver uma boa direção para orientar e coordenar as pessoas, com certeza não se atingirá os objetos da empresa.

 

Níveis de direção:

 

Nível institucional ou global: Envolve a empresa inteira.

Nível departamental: Envolve a gerência e departamentos

Nível operacional: É a base do organograma, que envolve pessoas ou tarefas

 

Princípios da direção:

 

Princípio da Unidade de Comando: Cada funcionário tem apenas um superior a quem deve prestar contas.

Princípio da Delegação: É a transferência de autoridade para um subordinado para que ele execute uma tarefa. O superior delega apenas a autoridade e não a responsabilidade, que continua sendo dele, ou seja, se o subordinado errar é o chefe que responderá a seu superior.

Princípio da Amplitude de Controle: A amplitude de controle refere-se ao número ideal que um superior tem consegue supervisionar de maneira adequada e efetiva.

Princípio da coordenação ou relações humanas: Todas as atividades têm que estar coordenadas e integradas visando o bem comum, ou seja, o mesmo objetivo.

 

Meios de direção:

 

1 – Ordem ou instrução: Informar as decisões aos subordinados.

2 – Comunicação: Processo de transmissão da informação.

3 – Motivação:É dar um motivo para que elas desempenhem suas tarefas.

4 – Liderar: Capacidade de influenciar pessoas.

5 – Coordenar: Integrar todas atividades visando um objetivo comum.

 

Estilos de Direção

 

Segundo Douglas McGregor, cada administrador possui uma concepção própria a respeito da natureza das pessoas que tende a moldar o seu comportamento em relação aos subordinados.

Para ele existem duas maneiras diferentes e antagônicas de encarar a natureza humana (Behaviours). Uma delas é velha e negativa, baseada na desconfiança nas pessoas. A outra é moderna e positiva, baseada na confiança nas pessoas. Elas são denominadas Teoria X e Teoria Y respectivamente.

 

Teoria X:

O administrador dirige e controla seus subordinados de maneira rígida, pois entende que as pessoas são passivas, indolentes, preguiçosas, desprovidas de iniciativa pessoal, dependentes e preferem ser dirigidas.

Autocrático e controle coercitivo

Teoria X – o trabalhador é motivado por incentivos econômicos

 

Teoria Y

A Teoria Y vem coloca-se em posições opostas. O administrador pensa e age de forma a envolver as pessoas: aumento da participação, da liberdade, e da responsabilidade no desempenho das tarefas e enxerga as pessoas como pró-ativas e participativas. Delegam, portanto, mais autoridade, o que desperta a criatividade.

Democrático, mas se houver necessidade o administrador intervêm.

Teoria Y – o trabalhador não é passivo aos objetivos da organização

Teoria Y – há ampliação do cargo e maior significação do trabalho

Douglas McGregor afirma que o trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis e que os funcionários de uma organização gostam do trabalho, de responsabilidades e a buscam dentro da empresa.

 

Teoria Z de Willian Ouchi

Predomina nas empresas japonesas e é uma variante da teoria Y de MacGregor,

Permite a liberdade de expressão e a participação na vida das organizações.

Vontade do homem como estabilidade no emprego, remuneração digna, participação nas decisões e soluções de problemas.

Com isso o colaborador quer: participar, indicar soluções, ser original, ter liberdade, ter estabilidade, melhor qualidade de vida.

O processo de decisão é participativo

Funções Administrativas: planejamento, organização, direção e controle Mapa Mental

Caso queira completar seus estudos veja também as outras funções administrativas : Funções Administrativas: planejamento, organização, direção e controle

E para ficar bem afiado faça questões de concursos comentadas

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